terça-feira, 29 de maio de 2012

À segunda é de vez...

Pareçe que é mesmo amanhã que vou estar no Você na TV para falar sobre celulite! Pelas 10h...logo na primeira parte..parece que pelo menos divertido vai ser!

quarta-feira, 23 de maio de 2012

sexta-feira, 18 de maio de 2012

A guerra dos queijos...

Se há guerra engraçada de enfrentar nas consultas é a guerra dos queijos...

Quando digo a alguém para comer queijo mozzarella, cai tudo..."Mas isso tem muitas calorias!" essa é a resposta habitual..Ao que se segue..."Bom é o queijo fresco!"...

Pois bem...
Aqui fica a grande diferença de calorias:

Queijo fresco: 240 Kcal/100g
Queijo Mozzarella: 263 Kcal/ 100g...

Dietas de emagrecimento...em forma de constatação...

Quem me conhece ou já foi às minhas consultas, sabe que eu tento ensinar quem me procura, uma forma de alimentação saudável, para que para além de se perder peso, ainda se consigam prevenir uma série de doenças que todos sabemos que estão relacionadas com a alimentação e se consiga para além do mais manter um nível de vida bastante razoável e activo.

Tento que quem realiza uma alimentação aconselhada por mim, consiga melhorar os seus níveis de energia, a capacidade de trabalho e no final, reduzir aquela irritação e vontade de comer ao final do dia.

No entanto, tem um senão...a perda de peso é mais lenta do que com muitas dietas do mercado...4 kg por mês em média...

Existem no entanto dietas bastante restritivas, cujo objectivo é a perda de peso rápida...

A questão que hoje me surgiu durante uma consulta foi...
Se por vezes, é difícil realizar uma dieta adequada, mas sem grandes restrições, sem alimentos muito complicados e comendo de uma forma relativamente coordenada...como será que há quem aguente, com uma vida habitual de trabalho, comer de uma forma restritiva ou com alimentos nem sempre acessíveis, ou pouco variada?

Francamente é uma duvida que me fica, como profissional e como mulher....

sábado, 12 de maio de 2012

A moda das lancheiras...

Estive a ler no Diário Económico um artigo sobre esta "nova" moda das lancheiras e o que a mesma representa para a carteira de quem trabalha fora.

É muito interessante como eu como nutricionista ainda tenho uma opinião mais extremista sobre o assunto!

A jornalista que escreveu este artigo, refere e com toda a razão que poupança pode rondar os 150€ mensais.

Eu vou mais longe.

Se para além dos almoços, levarmos ainda alguns alimentos para lanche, muito mais se poupará!
  1. Realmente é mesmo importante realizar várias refeições ao longo do dia!
  2. Se fizermos um lanche num café, dificilmente se gastam menos de 3€! O que ao final de 20 dias representa cerca de 60€/mês...
  3. Uma vez que se contarmos com um dia de trabalho de 8 horas, com mais uma hora para almoço, e mais 2 horas por fora, para as várias tarefas diárias obrigatórias, estamos a falar de cerca de 11horas fora de casa, se pensarmos que deveremos fazer uma pequena refeição de 3 em 3 horas, os 60€ quase triplicam!
  4. Para além do factor directo, ainda temos que contar que se aprendermos a cozinhar, as refeições podem tornar-se bem mais saudáveis, pela quantidade de sal, gordura e mesmo pela quantidade de alimentos ingeridos. Assim sendo vai prevenir um gasto que muitas vezes é desprezado... os gastos com medicamentos...
  5. Conseguirá controlar o seu peso de uma forma bem mais fácil...nisso pode acreditar!
Assim sendo, habitue-se a preparar a "lancheira", a ter sempre alimentos na gaveta da secretária e no carro, para um SOS!

domingo, 6 de maio de 2012

Em preparação... Idas ao supermercado...

Estou a preparar mais uma sessão para o meu programa "Em Roda da Mesa"...Desta vez algo mais prático que o costume, vai envolver a simulação de um supermercado, para que todas as opções que tomamos nessas "incursões" sejam analisadas para que os formandos melhorem as suas escolhas.

Ficam para já três sugestões:
Faça a sua lista de compras...
Não vá com fome...
Fuja das "mega" promoções! Bem como dos brindes!

sábado, 5 de maio de 2012

Segunda-feira sem carne

 
 por Gabriela Oliveira
 
Um dia por semana sem comer carne nem peixe para travar as alterações climáticas. A campanha Meatless Monday, que mobiliza mais de 20 países, arranca em PortugalA mudança de hábitos alimentares pode ter um grande impacto na protecção ambiental, na saúde e na carteira. Uma campanha internacional, iniciada nos EUA e agora em marcha em 24 países, apela ao corte do consumo de carnes por um dia. Às segundas-feiras.
Paul McCartney e as filhas, Stella e Mary, são os rostos mais visíveis destas Meatless Mondays, às quais já aderiram Bryan Adams, Sheryl Crow, Gwyneth Paltrow e Kevin Spacey. «Estamos a dar grandes passos para a redução dos problemas ambientais associados à indústria pecuária. Além de darmos um impulso à saúde, com a vantagem adicional de que os vegetais custam menos do que a carne», explica McCartney na página britânica do movimento (www.meatfreemondays.com).
A produção de carne disparou nas últimas décadas e é insustentável manter padrões de consumo tão elevados. «A pecuária intensiva é responsável por 18% da emissão de gases com efeito de estufa, como o metano, que contribui para o aquecimento global 23 vezes mais do que o dióxido de carbono. Cerca de 70% do solo arável mundial destina-se a alimentar gado e 70% da desflorestação da selva amazónica deve-se à criação de pastagens e ao cultivo de soja como ração», lembra Paulo Borges, mentor da iniciativa em Portugal.
Comer menos carne é uma das medidas mais rápidas e eficazes para combater o aquecimento global, defendeu Rajendra Pachauri, Nobel da Paz e presidente do Painel Intergovernamental para as Mudanças Climáticas: «Há uma grande emissão de gases com efeito de estufa no processo para se comer um bife, que começa com o alto consumo de pasto e cereais e a água necessária para criar uma vaca». Em declarações aos defensores de uma Segunda Sem Carne, no Brasil, Rajendra referiu ainda os gastos de energia com as câmaras frigoríficas que guardam este alimento e depois a despesa com o transporte e a própria confecção.
Estudos mostram que a produção de um quilo de carne de vaca liberta mais gases com efeito de estufa do que conduzir um carro e deixar todas as luzes de casa ligadas durante três dias. São necessários entre 13 a 15 quilos de cereais e leguminosas, e 15 mil litros de água potável, para produzir apenas um quilo de carne de vaca. A criação de animais para abate absorve demasiados recursos, que podiam ser usados no combate à fome, advertem as Nações Unidas.
Do slogan de guerra à cozinha de chef
O mote Meatless Monday é o velho slogan usado nos Estados Unidos durante a I Grande Guerra, que apelava à privação da carne à segunda-feira, a par de outros racionamentos, num esforço para suportar as tropas norte-americanas e apoiar a Europa, faminta e destruída.
Na época, cunharam-se moedas com este slogan, distribuíram-se folhetos e livros de receitas com menus alternativos. Em 2003, o lema renasceu em prol de uma vida mais saudável e em defesa do planeta. A cidade de Gent, na Bélgica, foi a primeira a aderir oficialmente ao ‘dia vegetariano’, seguindo-se São Francisco e outras localidades nos Estados Unidos.
A onda verde avança com chefs a reinventarem pratos irresistíveis sem carne. _É o caso dos míticos Jamie Oliver e u_Mario Batali, que participam no Meat Free Monday Cookbook, acabado de chegar às livrarias britânicas e norte-americanas. O livro de Paul McCartney, escrito em colaboração com as filhas, propõe um menu vegetariano completo para todas as segundas-feiras do ano, com as receitas favoritas da família e contribuições de celebridades.
Em Portugal, Rui Reininho é uma das figuras públicas que apoiam a campanha (www.2sem carne.com): «Há algum tempo que evito as carnes vermelhas e brancas; não são uma boa energia para mim. E ao domingo e à segunda-feira procuro fazer uma espécie de desintoxicação. Nada que os católicos não façam há muito, com o jejum e a abstinência», comenta o músico.
Quando era criança, Reininho acompanhava a mãe e o padrinho no trabalho e diz que foi criado a visitar matadouros e feiras de gado. «Sei o que isso representa ainda nos meus pesadelos», conta.
A actriz Sandra Cóias há muito que aplica os preceitos do vegetarianismo: «Não compreendo como o ser humano é capaz de criar e abater os animais de forma brutal. Mal tive a noção de que era possível viver sem os incluir na minha alimentação, decidi de imediato fazê-lo».
O guitarrista Joel Xavier e o coreógrafo César Augusto Moniz são outros dos nomes que apoiam a iniciativa, dinamizada pelas associações vegetarianas portuguesas e pelo PAN, o Partido pelos Animais e pela Natureza.

Proteínas a mais, saúde a menos
A carne e o peixe não são obrigatórios no prato, «menos ainda a todas as refeições e nas quantidades exageradas a que estamos habituados», reconhece a nutricionista Inês Gil Forte. A própria dieta mediterrânica vai mais longe do que esta campanha ao recomendar carne branca ou peixe «apenas duas vezes por semana e carne vermelha menos de uma vez por mês. Quanto aos ovos, até quatro por semana». As refeições devem girar «em torno dos produtos hortícolas», defende a nutricionista, «da combinação de cereais e leguminosas, que têm uma excelente concentração de aminoácidos».
Voltar ao arroz com feijão, às saladas de grão, às lentilhas e optar por cereais integrais e frutos secos é uma boa escolha à mesa.
«Ainda persiste a ideia de que apenas comendo grandes quantidades de carne ou peixe se consegue obter a proteína necessária e ter saúde, o que não é, de todo, verdade», assegura a nutricionista. Cada vez mais, a carne surge associada ao risco de desenvolver doenças cardíacas e vários tipos de cancro.
A campanha Segundas Sem Carne sai à rua com sugestões de receitas, alertando para «o impacto que o consumo excessivo de carne tem sobre a saúde humana, o ambiente e os animais».
Nas palavras de Mc- Cartney, «esta é uma mudança significativa ao alcance de qualquer um». Adiar a decisão? Até quando?
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