sábado, 30 de janeiro de 2010

many of the middle-aged athletes looked much younger than sedentary control subjects of the same age

Uma vez mais, coloco nesta página um artigo do "The New York Times", publicado no dia 27 deste mês.
Desta vez o efeito a nível celular e molecular da prática de exercício físico!

Chev Wilkinson/Getty Images
 
Recently, scientists in Germany gathered several groups of men and women to look at their cells’ life spans. Some of them were young and sedentary, others middle-aged and sedentary. Two other groups were, to put it mildly, active. The first of these consisted of professional runners in their 20s, most of them on the national track-and-field team, training about 45 miles per week. The last were serious, middle-aged longtime runners, with an average age of   51 and a typical training regimen of 50 miles per week, putting those young 45-mile-per-week sluggards to shame.
From the first, the scientists noted one aspect of their older runners. It ‘‘was striking,’’ recalls Dr. Christian Werner, an internal-medicine resident at Saarland University Clinic in Homburg, ‘‘to see in our study that many of the middle-aged athletes looked much younger than sedentary control subjects of the same age.’’
Even more striking was what was going on beneath those deceptively youthful surfaces. When the scientists examined white blood cells from each of their subjects, they found that the cells in both the active and slothful young adults had similar-size telomeres.
Telomeres are tiy caps on the end of DNA strands — the discovery of their function won several scientists the 2009 Nobel Prize in medicine. When cells divide and replicate these long strands of DNA, the telomere cap is snipped, a process that is believed to protect the rest of the DNA but leaves an increasingly abbreviated telomere. Eventually, if a cell’s telomeres become too short, the cell ‘‘either dies or enters a kind of suspended state,’’ says Stephen Roth, an associate professor of kinesiology at the University of Maryland who is studying exercise and telomeres. Most researchers now accept telomere length as a reliable marker of cell age. In general, the shorter the telomere, the functionally older and more tired the cell.
It’s not surprising, then, that the young subjects’ telomeres were about the same length, whether they ran exhaustively or sat around all day. None of them had been on earth long enough for multiple cell divisions to have snipped away at their telomeres. The young never appreciate robust telomere length until they’ve lost it.
When the researchers measured telomeres in the middle-aged subjects, however, the situation was quite different. The sedentary older subjects had telomeres that were on average 40 percent shorter than in the sedentary young subjects, suggesting that the older subjects’ cells were, like them, aging. The runners, on the other hand, had remarkably youthful telomeres, a bit shorter than those in the young runners, but only by about 10 percent. In general, telomere loss was reduced by approximately 75 percent in the aging runners. Or, to put it more succinctly, exercise, Dr. Werner says, ‘‘at the molecular level has an anti-aging effect.’’
There are plenty of reasons to exercise — in this column, I’ve pointed out more than a few — but the effect that regular activity may have on cellular aging could turn out to be the most profound. ‘‘It’s pretty exciting stuff,’’ says Thomas LaRocca, a Ph.D. candidate in the department of integrative physiology at the University of Colorado in Boulder, who has just completed a new study echoing Werner’s findings. In Mr. LaRocca’s work, people were tested both for their V02max — or maximum aerobic capacity, a widely accepted measure of physical fitness — and their white blood cells’ telomere length. In subjects 55 to 72, a higher V02max correlated closely with longer telomeres. The fitter a person was in middle age or onward, the younger their cells.
There are countless unanswered questions about how and why activity affects the DNA. For instance, Dr. Werner found that his older runners had more activity in their telomerase, a cellular enzyme thought to aid in lengthening and protecting telomeres. Exercise may be affecting telomerase activity and not telomeres directly. In addition, Stephen Roth has been measuring telomeres and telomerase activity in a wide variety of tissues in mice and has found, he says, the protective effects from exercise only in some tissues.
Another question is whether we must run 50 miles a week to benefit. The answer ‘‘can only be speculative at the moment,’’ Dr. Werner says, although since he jogs much less than that, he probably joins the rest of us in hoping not. Given his and his colleagues’ data, ‘‘one could speculate,’’ he concludes, ‘‘that any form of intense exercise that is regularly performed over a long period of time’’ will improve ‘‘telomere biology,’’ meaning that with enough activity, each of us could outpace the passing years.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

2010 ENVIRONMENTAL PERFORMANCE INDEX

Não tem muito a ver com alimentação, mas tudo a ver com o ambiente e como tal com o nosso bem estar. A Yale University e a Columbia University, lançaram o Indice de Performance Ambientar 2010.

Portugal está em 19º lugar, com um score de 73 (numa escala de 0 a 100).
Este índice tinha como objectivos a avaliação da Saúde Ambiental e a Vitalidade dos Ecossistemas.

Penso que é importante a leitura dos textos...aqui ficam os linck.

http://epi.yale.edu/

Em especial....
http://epi.yale.edu/file_columns/0000/0008/epi-2010.pdf

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Coca-Cola light plus

A Coca-Cola Company no Brasil, lançou a Coca-Cola light plus, uma versão com vitaminas B3, B6 e B12, minerais (magnésio e zinco) e com baixas calorias, que substituirá a Coca Light no mercado brasileiro (será que por isso que há uns tempos do outro lado do oceano já só se encontrava Coca-Cola Zero??).
O lançamento oficial foi na São Paulo Fashion Week, no dia 17 de Janeiro.
 
A Coca-Cola light plus inova também nas embalagens, com uma versão mais moderna de lata: a sleek de 310 ml, com design especial, mais fino e alongado.

Há quem acredite que os refrigerantes diet, light, zero e as novas águas levemente gaseificadas como H2O, não engordam, porém, mesmo possuindo um baixo teor de açúcar, eles podem influenciar negativamente em uma dieta.

Os problemas dos refrigerantes diet, light, zero e das águas, estão ligados, em geral, ao aumento do consumo de sódio, que oferece riscos para saúde (não podemos esquecer os AVC's e a HTA). Geralmente estes não estão reduzidos na dieta, porque quando se diminui a quantidade de açúcar na produção do refrigerante, é necessário aumentar a quantidade de sódio para compensar o paladar, e o sódio em excesso provoca a famosa retenção de líquidos (que atormenta muitas mulheres), e com isso aumenta o peso, podendo apresentar problemas para saúde do fígado e rins, por exemplo.

Uma dose de refrigerante normal apresenta, em média, 10mg de sódio, enquanto, a opção light varia de 28 a 39mg, e das águas de 12mg para uma quantidade de 200ml (um copo médio). A dose diária recomendada de sódio é de cerca de 1,5g por dia, isso para pessoas que não são hipertensas.

Refrigerante faz mal à saúde?

Refrigerantes devem fazer parte de uma dieta saudável, se for composta por diversos tipos de alimentos, como cereais, frutas, verduras, lacticínios, carnes, pães, em quantidades compatíveis com o gasto calórico da pessoa. O consumo exagerado de refrigerante impede a absorção de algumas vitaminas e minerais, principalmente do cálcio. Quem consome muito refrigerante não tem uma mineralização dos ossos adequada e pode sofrer, facilmente  fracturas nos ossos. Mas tudo está ligado à quantidade do que é consumido: beber, sem exageros, não faz mal.

Refrigerante pode viciar?
Os refrigerantes compostos por cafeína tais como à base de cola e guaraná, sim. A cafeína é um estimulante e em contacto com o sódio e o potássio entra ainda mais rápido na corrente sanguínea. Por isso também não é recomendado consumir em horários próximos ao repouso.

Refrigerante ou sumo?

Depende se o sumo é natural ou não. O refrigerante e o sumo artificial são pobres nutricionalmente, sendo então considerados produtos com calorias vazias. Dessa maneira devemos dar preferência aos sumos naturais, que são mais nutritivos e saudáveis e óptimas opções para um lanche.

Um copo de refrigerante possui menos calorias do que um copo de sumo de laranja?
Um copo de refrigerante comum possui em média 85 kcal e um copo de sumo de laranja natural possui cerca de 90 kcal. Porém, é fundamental perceber que um copo de refrigerante não possui nenhum nutriente, apenas calorias e o sumo de laranja possui inúmeras vitaminas e minerais que são fundamentais para o bom funcionamento do organismo, evitando assim doenças relacionadas com a má nutrição (não estou a falar de desnutrição...isso é para outra conversa!).

E quanto aos nutrientes presentes nesta nova Coca-Cola?
A vitamina B3 é essencial para a estrutura e funcionamento da pele. A vitamina B6, por sua vez, é importante para o metabolismo de proteínas e ferro, enquanto a vitamina B12 contribui na formação de células sanguíneas, entre outras funções. O magnésio contribui para a formação da matriz óssea e dental. Já o zinco é essencial para o funcionamento do sistema imunitário.

Existe diferença entre os refrigerantes light e diet?

No caso específico de refrigerantes, não há diferença. Ambos não podem conter açúcar adicionado e este é substituído por adoçantes como o aspartame, o esteviosídeo, a sucralose, o acesulfame K, a sacarina e o ciclamato.

Os refrigerantes causam celulite?

Não há estudos que comprovem a relação entre o aparecimento de celulite e o consumo de refrigerantes, porém sabe-se que numa dieta desequilibrada, o consumo excessivo de açúcares e gorduras, a ingestão insuficiente de água e fibras, o sedentarismo e o factor genético estão relacionados com o aparecimento do problema.


quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Why does an apple a day keep the doctor away?

Lembro-me de ter visto a frase "an apple a day keep the doctor away" há uns anos na recepção de um hotel junto a uma taça de maçãs deliciosas. Fixei a frase e sempre lhe achei alguma piada...


Agora aqui fica uma possivel resposta!




New research published in the open access journal BMC Microbiology contributes to our understanding of why eating apples is good for you.
Microbiologists from the National Food Institute at the University of Denmark fed rats on a diet that was rich in whole apples, apple juice, purée or pomace, or put them on a control diet. They then analysed the microbial content of the rats' digestive systems to see if eating apples had any impact on the numbers of presumed 'friendly' bacteria in the gut.
"Certain bacteria are believed to be beneficial for digestive health and may influence the risk for cancer. We faced a well-known problem though -- many types of bacteria cannot be easily cultured in the lab," said research leader Professor Tine Rask Licht. The team therefore used genetics instead of culture techniques to examine the microbiology of the intestines. 16S rRNA is a molecule that is only found in bacteria and its make up is unique to each species or strain. "By working out the sequences of 16S rRNA molecules in the rats' intestines and matching these to known bacterial profiles of 16S rRNA, we could determine which microorganisms were abundant in each group of rats," explained Licht.
So what was the verdict? "In our study we found that rats eating a diet high in pectin, a component of dietary fiber in apples, had increased amounts of certain bacteria that may improve intestinal health," said co-researcher Andrea Wilcks. "It seems that when apples are eaten regularly and over a prolonged period of time, these bacteria help produce short-chain fatty acids that provide ideal pH conditions for ensuring a beneficial balance of microorganisms. They also produce a chemical called butyrate, which is an important fuel for the cells of the intestinal wall."
Of course, further research is needed to determine whether the digestive system of humans responds to apples in the same way as rats, but these findings certainly suggest that Europe's favourite fruit has a well-deserved place in our 5-a-day.

Tuesday, January 26, 2010

Copyright © 1995-2009 ScienceDaily LLC

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Qual a melhor temperatura de uma bebida durante um treino ou competição??

A temperatura das bebidas tanto em treino, como em competição é algo que deve ser tido em consideração, ao contrário do que acontece frequentemente em que ter água fria, quente ou assim-assim se acha que é indiferente...

Durante a prática de exercício físico, em condições ambientais quentes é preferível consumir bebidas frias - esta consideração é algo natural, uma vez que a ingestão deste liquido servirá para não só para rehidratar, como também para arrefecer o organismo.
Para além disso, geralmente, os atletas e desportistas preferem as bebidas frias por adquirem melhor paladar, aqui referindo-nos a bebidas isotónicas, sendo que a temperatura mais adequada rendará os 5-10ºC.
No entanto a tolerância para consumir bebidas frias, especialmente em maiores quantidades, sem originar distúrbios gastrointestinais tem que ser estudada e verificada por cada um ao longo dos treinos...uma vez que é um factor que difere de individuo para individuo. E que quando não treinada e controlada pode levar a alguns distúrbios gástricos...é como os ténis...convém experimentar antes da prova, se não podem fazer bolhas...

Agora, será que o contrário também pode ocorrer? Será que eventualmente e em determinadas ocasiões a temperatura das bebidas deverá ser aumentada?

A resposta é sim. Desde que aquecidas, a uma temperatura a que possa ser consumida rapidamente e que esta não retarde o esvaziamento gástrico, nem afecte a termoregulação.
É importante ainda que o aquecimento da bebida traga algum beneficio psicológico ao atleta fatigado num clima frio.

Há ainda artigos que referem os 8 - 14ºC como sendo a temperatura ideal da água durante a prática de exercício físico.

Uma vez mais, como já referi em relação a alguns itens da alimentação...tem sempre que ser "provado" em treino...e não há uma solução mágica e universal!

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

O efeito da apresentação das calorias



Published: January 13, 2010 
 
When a study on New Yorkers’ eating habits was released last week, Mayor Michael R. Bloomberg, city health officials and the report’s authors focused on what appeared to be a triumph of government policy: After the city began requiring restaurant chains to post calories, customers ordered lighter food.

Starbucks patrons chose lighter food after the city mandated calorie postings, a study says. But the holidays were a different story.



But the study also revealed a stronger trend, one that speaks to the weight of human nature: around Thanksgiving and Christmas, New Yorkers seemed to lose all control. Statistically speaking, they pigged out.
The gluttony response detected by the study, which looked only at what New Yorkers were buying from Starbucks, may not surprise people who have eaten their way through Thanksgiving dinners and multiple office parties.
Then there was the New Year’s effect: While the average customer did buy lighter food from Starbucks after the calorie posting law took effect on April 1, 2008, the calorie drop was even greater right after Jan. 1, 2009.
To those with a more psychological than statistical bent, like weight-loss specialists, food industry analysts and, yes, the Starbucks customers who are the guinea pigs in all this, the study sums up the resilience of the human spirit in the face of good government, the persistent urge to eat, drink and be merry, to make New Year’s resolutions and then break them with impunity, and to go on yo-yo diets, despite the best-laid plans of the nanny state.

“I’ve always known that seasonability is more important than anything else,” said Harry Balzer, vice president of the NPD Group, a consumer marketing research company, who has been watching the way people eat for 30 years. “If we did what we say we do, we’d be a thin nation. We like food, and food has a place in our lives at different times in our lives.”
As reliable as, well, winter, spring, summer and fall, the eating season begins at Halloween (soup consumption soars in the fall) and peaks around New Year’s, Mr. Balzer said. The dieting season, he said, begins “sometime after the Super Bowl, and they keep making the Super Bowl later and later,” but people still indulge in chocolate for Valentine’s Day and begin seriously cutting calories only in March, as they contemplate stripping down for summer and beachwear. (The study, conducted by Stanford University researchers, showed the calorie drop occurring before the Super Bowl, suggesting that Starbucks customers do not set their body clocks by the football calendar.)
Starbucks gave the researchers access to millions of receipts encompassing every transaction in New York, Boston and Philadelphia from Jan. 1, 2008, to Feb. 28, 2009.
Before the law took effect, customers buying sandwiches, muffins or other snacks from one of New York City’s 222 Starbucks shops ordered items with roughly the same number of calories as did Starbucks customers in Boston and Philadelphia.
After the law took effect, New York customers ordered 14 percent fewer calories from food than before — either by buying less food or lower-calorie food — and came in below Boston and Philadelphia, where there was no calorie posting. (There was no appreciable reduction in calories from lattes, caramel macchiatos and other drinks, the core of Starbucks’s business. Over all, the average New York customer walked away from the counter with 6 percent fewer calories than before.)
As the year went on, New Yorkers gradually began ordering higher-calorie foods but remained below the other two cities, peaking around Thanksgiving and Christmas. Around Christmas and New Year’s, New Yorkers were once again buying Starbucks food with as many calories as were Philadelphians or Bostonians.
“One interpretation is that it’s the holidays, so you cut yourself some slack and you don’t really worry about it,” said Alan Sorensen, an associate professor of economics and strategic management at Stanford who was a co-author of the study. “Another, given our study design, could be that you just get a different type of customer during the holidays, but I don’t think that’s the explanation. It’s more likely something about consumer psychology.”
To show how ingrained eating habits were, one of his Stanford co-authors, Phillip Leslie, suggested putting the word “calories” into Google Trends, which tracks the words people enter in Google’s search field. Up popped year after year of graphs that looked a lot like the one in the Starbucks study.
“I think it’s hilarious,” Dr. Leslie said. Mr. Balzer, the marketing analyst, noted that similar graphs result from search terms like crockpot, soup and especially recipes.
That pattern can have a long-term impact, said Dr. Marina Kurian, medical director of the New York University program for surgical weight loss. Over the course of a year, she said, people typically gain a pound, despite dieting, and over a decade, that adds up to 10 unwanted pounds.
“We think, maybe wrongly, that we’re going to lose that weight gain by dieting in the new year,” she said.
Starbucks, too, is aware of seasonal imperatives, and so it offers the Pumpkin Spice Latte in the fall, Cranberry Bliss Bar in December and 90-calorie beverages in January, “because customers are thinking about getting the new year off to a good start,” said Sanja Gould, a spokeswoman.
Some customers interviewed at the Starbucks at Broadway and West 95th Street in Manhattan this week said that the calorie postings had changed their buying habits. Others were unmoved.
“Aren’t the holidays like a good way to celebrate gluttony?” asked Erich Fuchs, a consultant to nonprofit groups, sipping a coffee, black, insouciantly. He said he bought Starbucks scones for his partner, but preferred home cooking for himself, and never worried about calorie counts, only portion size.
A friend sitting across from him, Patrick Stucky, nursed a tea and said he never made New Year’s resolutions, explaining, “I think I’m perfect the way I am.”

Bisphenol A - O que é e o que representa para a nossa saúde...

O bisfenol A, composto utilizado na produção de plástico, já foi relacionado com o cancro, obesidade, problemas reprodutivos, diabetes, doenças hepáticas e cardiovasculares. Por isto, alguns países estão a proibir o seu uso vários objectos de plástico, incluindo em biberãos  e chupetas (Segundo o Parlamento Europeu).

O problema é que diversas outras embalagens como garrafas de refrigerantes, utensílios como colheres e conchas de plástico, filmes plásticos para embalar alimentos e recipientes tipo tupperware. O uso do bisfenol nos plásticos os tornam mais resistentes à lesões, arranhões e até a aquecimentos. O problema é que desde 2007 foi comprovado que o composto é absorvido pelo organismo, indo entrar para a nossa corrente sanguínea.


De acordo com vários estudos recentes, quanto maior é a concentração em nosso organismo maior são os efeitos deletérios. Um estudo publicado este ano confirma mais uma vez a relação entre as concentrações de bisfenol medidas na urina (sinal de que foi absorvida) e as doenças cardiovasculares nos americanos.

Como evitar?

- Evite aquecer os plásticos pois isto facilita a passagem do bisfenol para os alimentos. Ou seja, nada de colheres e conchas de plástico dentro da panela e nada de potes de plástico no microondas!
- Não cubra os alimentos com filmes plásticos ou tente que o mesmo não toque o alimento. Uma alternativa é substituir os filmes por papel manteiga.
- Gradualmente, vá substituindo as embalagens, potes plásticos e  garrafas de sua casa por objectos de vidro temperado.


Association of Urinary Bisphenol A Concentration with Heart Disease: Evidence from NHANES 2003/06” está disponível para acesso integral, no formato HTML. Para aceder ao artigo completo clique aqui.


Association of Urinary Bisphenol A Concentration with Heart Disease: Evidence from NHANES 2003/06
David Melzer1*, Neil E. Rice1, Ceri Lewis2, William E. Henley3, Tamara S. Galloway2
1 Epidemiology and Public Health Group, Peninsula Medical School, University of Exeter, Exeter, United Kingdom, 2 School of Biosciences, University of Exeter, Exeter, United Kingdom, 3 School of Mathematics and Statistics, University of Plymouth, Plymouth, United Kingdom

Abstract
Background
Bisphenol A (BPA) is a high production volume chemical widely used in food and drinks packaging. Associations have previously been reported between urinary BPA concentrations and heart disease, diabetes and liver enzymes in adult participants of the National Health and Nutrition Examination Survey (NHANES) 2003/04. We aimed to estimate associations between urinary BPA concentrations and health measures in NHANES 2005/06 and in data pooled across collection years.

Methodology and Findings
A cross-sectional analysis of NHANES: subjects were n = 1455 (2003/04) and n = 1493 (2005/06) adults aged 18–74 years, representative of the general adult population of the United States. Regression models were adjusted for age, sex, race/ethnicity, education, income, smoking, BMI, waist circumference, and urinary creatinine concentration. Main outcomes were reported diagnoses of heart attack, coronary heart disease, angina and diabetes and serum liver enzyme levels. Urinary BPA concentrations in 2005/06 (geometric mean 1.79 ng/ml, 95% CI: 1.64 to 1.96) were lower than in 2003/04 (2.49 ng/ml, CI: 2.20 to 2.83, difference p-value = 0.00002). Higher BPA concentrations were associated with coronary heart disease in 2005/06 (OR per z-score increase in BPA = 1.33, 95%CI: 1.01 to 1.75, p = 0.043) and in pooled data (OR = 1.42, CI: 1.17 to 1.72, p = 0.001). Associations with diabetes did not reach significance in 2005/06, but pooled estimates remained significant (OR = 1.24, CI: 1.10 to 1.40, p = 0.001). There was no overall association with gamma glutamyl transferase concentrations, but pooled associations with alkaline phosphatase and lactate dehydrogenase remained significant.

Conclusions
Higher BPA exposure, reflected in higher urinary concentrations of BPA, is consistently associated with reported heart disease in the general adult population of the USA. Studies to clarify the mechanisms of these associations are urgently needed.

Citation: Melzer D, Rice NE, Lewis C, Henley WE, Galloway TS (2010) Association of Urinary Bisphenol A Concentration with Heart Disease: Evidence from NHANES 2003/06. PLoS ONE 5(1): e8673. doi:10.1371/journal.pone.0008673
Editor: Baohong Zhang, East Carolina University, United States of America
Received: September 24, 2009; Accepted: December 3, 2009; Published: January 13, 2010
Copyright: © 2010 Melzer et al. This is an open-access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original author and source are credited.
Funding: This work was funded internally by the Peninsula Medical School. The funders had no role in study design, data collection and analysis, decision to publish, or preparation of the manuscript.
Competing interests: The authors have declared that no competing interests exist.
* E-mail: david.melzer{at}pms.ac.uk


Textos relacionados:  

http://www.permear.org.br/2007/11/13/os-perigos-do-plastico-para-nossa-vida/

http://www.europarl.europa.eu/sides/getDoc.do?pubRef=-//EP//TEXT+WQ+P-2009-6288+0+DOC+XML+V0//PT


http://novidades-de-encantar.pt/home/images/stories/20060513.pdf

Veja aqui a notícia do DN no dia 17 de Abril de 2008 

Toxic Baby Bottles

http://www.environmentcalifornia.org/reports/environmental-health/environmental-health-reports/toxic-baby-bottles

domingo, 24 de janeiro de 2010

"And the oscar goes to... Lisboa!"

Hoje, porque sou Lisboeta ferranha, adoro a cidade e os seus vários cantos, deixo algo que nada tem a ver com comida, alimentação ou nutrição, mas que simplesmente coloca Lisboa no alto!

Texto Retirado de:
http://revista.gingko.pt/#/22/?art=478

"And the oscar goes to... Lisboa!" Não, não é filme. A nossa Lisboa foi chamada ao palco três vezes, na entrega dos World Travel Awards deste ano, considerados os óscares do turismo mundial. O desempenho da cidade foi premiado nas categorias de "O melhor Destino Europeu", "O melhor Destino de Cruzeiros" e "O melhor Destino de City-breaks". Surpreendidos? Mami Pereira, editora da irreverente revista online Le Cool, confessa: "Surpreendida ficava eu se tivéssemos ganho (finalmente) o Festival da Eurovisão! Acho que os prémios foram justíssimos. Turisticamente, Lisboa é um achado. É como estar numa loja cheia de objectos à IKEA e, de repente, descobrir uma antiguidade com traços vanguardistas". João Cepeda, director da Time Out Lisboa, concorda: "Talvez ficasse surpreendido há três anos, quando só via Lisboa com os olhos de lisboeta. Hoje em dia, por causa da Time Out Lisbon for Visitors, tenho de estudar os números de quem nos visita e pensar Lisboa com olhos de visitante. E por isso, já só fico surpreendido por não recebermos mais prémios". De facto, segundo um Inquérito ao Grau de Satisfação, realizado em Junho passado, pelo Observatório do Turismo de Lisboa, 92% dos turistas partem de Lisboa com vontade de voltar e 99% recomendarão a cidade a amigos e familiares.

O que é que Lisboa tem?
Será torço de seda? Brincos de ouro? Sandália enfeitada? Como a baiana, Lisboa tem graça como ninguém! "Lisboa nunca deixou de estar na moda, mas simplesmente foi colocada no mapa. O mundo acordou para a nossa cidade como destino privilegiado. O seu lado genuíno e cheio de história, associado a um novo toque de contemporaneidade dá um resultado explosivo que os estrangeiros adoram e ao qual se rendem totalmente", considera Sofia Paiva Raposo, directora geral dos Guias ConVida, uma referência na divulgação de dicas de compras e lazer nos bairros lisboetas. E destaca: "Lisboa tem uma luz única, o rio, a proximidade do mar, bairros cheios de personalidade e muito diferentes uns dos outros que são verdadeiros microcosmos, uma dimensão à escala humana, muita história, muito charme e um clima fantástico!" Mami Pereira adora Lisboa e, encantada, enumera o que mais aprecia: "Bela calçada onde só se consegue andar descalça. Pastelarias para viver de chá e bolos o ano todo. Personagens neo-queirosianas. O lusco-fusco, fenómeno que merece brindes nos miradouros. Os lisboetas, essa espécie em vias de inspiração permanente. E muita alma, muita alma mesmo". E termina com uma observação curiosa: "Lisboa é um bocado como aquelas couves roxas que agora se usam à laia de flor. Qualquer coisa que sempre lá esteve, mas que agora se olha com olhos apaixonados". Voltar a apaixonar-se por Lisboa é o nosso desafio. E, assim, seguir o exemplo do escritor "alentejo-açoriano" Possidónio Cachapa: "Às vezes, fico outra vez turista. Paro diante do Tejo ao entardecer e penso que, bem vistas as coisas, tenho sorte em partilhar esta terra!"

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Haiti: Eyes In The Sky Guide Relief Work

Vale a pena ler...

When a disaster strikes, humanitarian agencies like WFP need information more than anything else. They need a clear picture of the damage to roads and bridges, for example, to be able to respond fast. A new set of satellite maps produced by WFP helps provide this information.
by Jane Standley

ROME -- WFP has published the first comprehensive picture of damage to the town of Leogane – the epicentre of the earthquake which struck Haiti. The picture – which has been produced in the form of a satellite-based map -- shows massive devastation in Leogane, where an estimated 90% of buildings were destroyed.
The map is the first in a series focusing on the areas outside of Port-au-Prince which were affected and where WFP needs to establish the extent of the impact. It comes after WFP's Emergency Preparedness and Response Branch produced a series of high resolution maps showing the damage in the capital itself.  Information - like how many people live in the area - is then overlaid to give a clear one page picture.

Satellite technology
The maps have been produced in partnership with a research and development institute of the world-class Politechnic of Turin called ITHACA (Information Technology for Humanitarian Assistance,Co-operation and Action) which was set up two years ago especially to work with WFP in bringing developments in satellite technology into its response to disasters.  Images come from space agencies and even commercial companies, as was the case in the Haiti satellite pictures.
When a disaster on the scale of Haiti's earthquake occurs, humanitarian agencies like WFP need information more than anything else. They need a clear picture on the ground of damage to roads and bridges for example, to be able to respond fast and to plan their operations.

See the damage
Just a few years ago, this would have meant having to wait for helicopters to overfly areas and for human beings to physically see the damage.  The satellites which buzz around high above our heads are an enormous help - but even then cloud cover can get in the way - so remote sensing devices like radar have to be used.
The images have to be of a very high resolution and not all are. In the case of the Haiti maps, one pixel represents half a metre of land - that's a very close look at how things are on the ground.
Both WFP and ITHACA have teams working around the clock to make sure as more images become available they're putting advances in technology to their best possible use to help the people of Haiti.

 In: http://www.wfp.org/stories/haiti-satellite-mapping-helps-guide-operations

Haiti...As Verdades da Fome

Hunger Facts About Haiti:

  • Over 2 million people will need humanitarian relief, including food.

  • Even before the quake, Some 55 percent of Haiti's 9 million people lived below the poverty line of US$1 a day.

  • Only 50 percent of Haiti population has access to safe drinking water.

  • During 2008, high food and fuel prices triggered violent demonstrations and political upheaval.

  • In 2008, three hurricanes and one tropical storm struck Haiti, killing 800 people, destroying 27,000 homes and raising the general level of hunger

Quinoa...mais uma receita...

Já por várias vezes aqui falei das excepcionais qualidades excepcionais da quinoa. Sendo um alimento de elevado valor para vegetarianos, atletas/desportistas ou pura e simplesmente para quem quer manter uma alimentação saudavél! http://inesgilforte.blogspot.com/2009/12/quinoa-i.html

Hoje deixo uma receita de estufado de quinoa, que poderá ser consumido em alternativa ao risoto tradicional e com qualidades nutricionais de excepção!

Ingredientes:
  • 1 chávena (chá) de quinoa em grãos
  • 1 cebola
  • 2 tomates grandes
  • 100 ml de vinho branco (caso não tenha, pode substituir pelo vinho tinto)
  • tempero de alho e sal a gosto
  • manjericão seco a gosto
  • 1 chávena (chá) de queijo curado ralado
  • 2 chávenas (chá) de água quente + o suficiente
Modo de preparação:

Pique a cebola em tiras finas, coloque em uma panela com um pouco de água e cozinha até ficarem transparentes. Caso a água seque, vá colocando mais aos poucos. Coloque a quinoa em grãos e deixe que ela absorva a água de cozimento da cebola. Acrescente o vinho, o manjericão seco e o tomate picadinho e refogue mais um pouco, até o tomate soltar água. Acrescente 2 chávenas de água quente, deixe cozinhar em lume brando e panela destampada, até que a água quase seque (caso a quinoa ainda esteja dura acrescente mais um pouco de água). Coloque o queijo, misture bem e desligue o fogo imediatamente.

Sirva com brócolos refogado em alho e pouco sal e um bom vinho tinto!

Receita muito saborosa, diferente, nutritiva e de baixas calorias quando comparada com receitas tradicionais de risoto!


Bom apetite!

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

CDC aconselha nova redução de sal!

O Sódio (Na) é um dos minerais de que o nosso organismo necessita para um bom funcionamento.
No entanto, como já referi algumas vezes e é sabido por todos, o seu consumo quando excessivo leva a um aumento da pressão arterial, o que pode originar o desenvolvimento de uma série de doenças entre as quais o enfarte agudo do miocárdio ou os AVC.

Todos sabemos, mas muitas vezes é esquecido, que o sal para além do que acrescentamos na confecção dos alimentos e/ou no prato, existe em grande quantidade dos alimentos já processados e nos alimentos em si, uma vez que o sódio faz parte dos processos metabólicos das células.

Grande parte da população a nível mundial consome quantidades de sal muito superiores às recomendadas. Sendo que nós portugueses estamos na linha da frente no que toca ao consumo de sal.


Vários têm sido os esforços para diminuir este consumo, várias medidas têm sido tomadas e esta semana uma nova medida foi tomada pelo Centers for Disease Control and Prevention (CDC)- USA, no dia 10 deste mês lançou nova recomendação para que seja feita uma redução da quantidade de sal presente nos produtos processados e nos restaurantes, de forma a ajudar a redução do consumo de sódio por parte de milhões de indivíduos.

Novas recomendações dizem que o consumo de sal pelos adultos não deverá ser superior a 2400 mg de sal/dia, sendo que, os adultos com tensão arterial elevada não deveram consumir mais de 1500mg/dia (o equivalente a 2/3 de uma colher de chá por dia!!!)! de acordo com uma investigação da CDC - http://www.cdc.gov/mmwr/preview/mmwrhtml/mm5811a2.htm.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Sobre o consumo de bananas durante o Exercicio Físico

A banana por vários motivos é um alimento de eleição para os atletas, especialmente de endurance.
Por ser considerada uma boa fonte de hidratos de carbono, especialmente amido, e muito rica em magnésio.

Agora, quando em que fase de maturação serão melhores e mais eficazes?

As verdes (casca verde ou já amarelas, mas com as pontas esverdeadas), são praticamente indigeríveis, uma vez que possuem uma grande quantidade de amido resistente. Ou seja o seu amido não poderá ser digerido pelas enzimas intestinais e quando chega ao colón ainda não está digerida. Assim, será fermentado no colón pelas bactérias, resultando na produção de uma quantidade substancial de gases assim como de ácidos gordos de cadeia curta (muito úteis na prevenção do cancro do colón (por exemplo), mas não quando se está a treinar ou em competição) ou lactato.

Assim sendo, os atletas só devem consumir bananas realmente maduras, amarelas com pequenas manchas escuras, durante o exercício.


Aspecto
Verde com um pouco amarelo
Amarelo com um pouco verde
Amarelo
Amarelo com manchas castanhas
Amarelo com muitas manchas castanhas
Hidratos de Carbono (g/100g)
29
29
28
27
26
Amido Resistente (%)
82
41
26
9
3
Açúcares (%)
7
48
63
81
88
Digestibilidade
Precária
Moderada
Boa
Boa
Muito Boa

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Can Yogurt Really Boost Your Health? - uma critica


  Hoje deixo aqui um artigo do The New York Times...É um tema um tanto ou quanto complexo. Mas em parte não posso deixar de concordar!
Acima de tudo, penso que é importante discutir, até que ponto será que o número de bactérias que supostamente estão nos alimentos com probioticos que compramos, são aquelas que consumimos na realidade?

Tenho que chamar à atenção que não discuto, nunca o fiz e espero nunca o fazer, a qualidade do iogurte, alimento que quem me conhece, eu defendo sempre! E considero de elevada importância na nossa alimentação!


Aquilo que ponho quero realçar aqui é, até que ponto a "adição" de determinadas substâncias, bactérias, minerais,... aos alimentos é realmente benéfica, consistente e válida ou se pelo contrário a quantidade dos ditos compostos é tão reduzida que sua absorção é pouco relevante...



Este artigo como se pode ver na data, tem dois anos, mas não deixa de ser uma boa leitura...



January 24, 2008, 1:26 pm

Can Yogurt Really Boost Your Health?

One of the hottest food marketing trends these days involves adding live bacteria to dairy products as a way to boost health.
A lawsuit challenges the health claims of Activia,a probiotic yogurt.Dannon claims Activia can help regulate your digestive system.
Now lawyers have filed a class-action lawsuit against yogurt maker Dannon, one of the biggest sellers of “probiotic” yogurts, saying the claims of a health benefit dupe consumers. The company’s Activia and DanActive line of yogurt products contain live bacteria and claim to help regulate digestion and boost the immune system. The suit, filed in United States District Court in California, seeks redress for consumers who purchased the yogurt products based on what it says are “bogus claims.”
“Deceptive advertising has enabled Dannon to sell hundreds of millions of dollars worth of ordinary yogurt at inflated prices to responsible, health- conscious consumers,” said Los Angeles attorney Timothy G. Blood, of the firm Coughlin Stoia Geller Rudman & Robbins.
In response, Dannon issued a statement saying it “stands by the claims of its products and the clinical studies which support them.”
“All of Dannon’s claims for Activia and DanActive are completely supported by peer-reviewed science and are in accordance with all laws and regulations,” said the statement. “Dannon’s advertising has always been and will continue to be absolutely truthful, and Dannon will vigorously challenge this lawsuit.”
Probiotics are defined as live microorganisms that, in sufficient amounts, confer a health benefit on the host. A growing body of research links probiotics to relief of digestive tract complaints such as irritable bowel syndrome, yeast infections, and diarrhea that results from certain illnesses. The idea behind probiotics is to increase the amount of beneficial bacteria in people’s intestinal tracts as a way to aid digestion, boost the body’s natural defenses and fight off harmful bacteria that can cause health problems.
Although the scientific evidence shows that probiotics really can help, questions remain about how well that research translates into the real world, where some marketers may add untested amounts of the bacteria to various foods. While there are thousands of different probiotics, only a handful have been tested in clinical trials and been shown to deliver specific health benefits when eaten regularly. Most probiotic products can be found in the dairy case or as dietary supplements.
Dannon’s Activia line has been a marketing success story for the company, surpassing $100 million in sales in the United States its first year. The yogurt includes a form of Bifidobacteria that survives passage through the digestive tract, arriving in the colon as a living culture. The company claims that “once there, it plays a beneficial role in your intestinal ecosystem.” The yogurts are backed by a high-profile advertising campaign as well as a Web site. The site includes a link to company-sponsored studies showing that the bacteria used in Activia significantly improves regularity in study subjects.
The firm’s DanActive line, meanwhile, contains a different type of bacteria the company claims “helps strengthen your body’s defense.”
The Food and Drug Administration doesn’t do much to guide consumers on the issue, simply policing food packages to make sure that companies do not try to equate probiotic products with disease-curing drugs.
A 2006 report from the American Society for Microbiology noted that “at present, the quality of probiotics available to consumers in food products around the world is unreliable.”
Last year, The Times wrote about the marketing of Activia and other probiotic products. To read the story, click here

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Roménia: taxa aplicada a fast-food - In Sábado

 Acho que esta medida é algo de extraordinário...

 

Roménia: taxa aplicada a fast-food

Por:SÁBADO
8 JANEIRO 2010
Vai ser aplicado na Roménia um imposto sobre alimentos poucos saudáveis, como é o caso da "comida plástica".

Alimentos com grandes quantidades de gordura, sal, açúcar e aditivos serão taxados a partir de Março. Na lista estão incluídos bolos, doces, batatas-fritas, refrigerantes, entre outros.

"Os alimentos não saudáveis aumentam o número de mortes e a despesa no sector da Saúde, reduzem a produtividade, prejudicam a qualidade de vida e reduzem a esperança de vida", justificou o Governo romeno.

Os responsáveis pela indústria alimentar já afirmaram que o preço deste tipo de produtos irá aumentar e que os empresários terão que deslocalizar os negócios para outros cantos do mundo.

Água às refeições...o que fazer???

Uma dúvida bastante comum e um mito muito comentado é: "a ingestão de líquidos à refeições engorda?".

Em primeiro lugar dependendo do líquido, lógico que sim (durante, antes ou depois das refeições). Se a preferência forem os refrigerantes ou sumos açucarados podemos ter certeza disso.
Quanto ao consumo de água às refeições os estudos são bastante contraditórios mas a maioria leva-nos a crer que podemos consumir a quantidade que desejarmos de água sem que isso resulte num aumento indesejado (na maior parte das vezes), do peso corporal.
Que fique bem claro que água é água (pura, sem sabores ou vitaminas!), nunca engorda, a explicação para tal mito, seria de que o consumo de água durante as refeições promoveria dilatação do estômago levando a um maior consumo de alimentos.

Eu, baseada na minha experiência pessoal, e também na profissional acredito que a ingesta de água durante as refeições aumenta o poder de saciedade, reduzindo o consumo de alimentos, nos entanto, é muito importante termos a consciência de que se estamos a beber água para aumentar a saciedade ou se entrámos na fase de beber água para "empurrar" os alimentos, e isso é algo que cada um de nós é que sabe e consegue ter consciência.

O que usualmente recomendo a pacientes que desejam perder peso, é o consumo concomitante de água nas refeições (até como forma de evitar a baixa ingesta diária de água).
Mas como nada é claramente comprovado cientificamente o que recomendo sempre é uma avaliação pessoal do efeito da água sobre o apetite, bem como os hábitos individuais.

Seja antes, durante ou depois, o importante é que não deixe de consumir a quantidade adequada de líquidos que precisa por dia , sabendo que nenhum líquido tem o mesmo poder de hidratação que a água. Então desta, pode abusar sem medo!

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Caldo Verde Light

Pode parecer estranho, mas muitas vezes pequenas alterações nas receitas fazem a diferença!
Por isso em tempo de frio e chuva aqui fica uma receita tipicamente de inverno, mas light!

Ingredientes:
  • 2 col. (sopa) de azeite
  • 1 dente de alho picado
  • 1 cebola média picada
  • 1 kg de chuchu descascado cortado em pedaços grandes
  • 1 litro de água a ferver
  • 1 pedaço pequeno (50 g) de tofu defumado
  • Sal a gosto
  • 1 prato (fundo) de couve galega picada
Modo de preparação:


Numa panela, aqueça o azeite e refogue o alho e a cebola (deixe cozer bem, se for necessário acrescente alguma água, para não queimar). Junte o chuchu e refogue. Acrescente a água, o tofu e o sal. Deixe cozinhar durante 20 minutos. Retire o tofu e dispense. Triture a sopa. Coloque a couve picada e ajuste os temperos.

Rendimento: 4 porções
Calorias por porção: cerca de 150

National Influenza Vaccination Week - CDC

Quando em Portugal nos vamos esquecendo da Gripe A e muitos fogem à vacinação, nos EUA programa-se uma semana completamente dedicada ao tema!

A Shot in the Arm

É o tema que será desenvolvido em várias campanhas na rádio, TV e Internet.

Aqui fica um dos filmes!

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Doces...A aventura de muitas mulheres...


Que o açúcar refinado, em cristal ou mascavado é um alimentos energético que fornece apenas (ou principalmente) calorias e, ao entrar no organismo altera todo o metabolismo, inclusivamente, levando ao desenvolvimento de determinadas patologias, é sabido por quase todos nós!
Que a maioria das mulheres (cerca de 9 em cada 10, segundo um estudo da Universidade Federal de São Paulo) não resiste a um doce, também é bem comentado também é conhecido.
Mas esta predilecção das mulheres por doces tem uma essência fisiológica!
Em primeiro lugar, o sexo feminino tem maior sensibilidade para o paladar doce, do que os homens. Em segundo lugar, e acima de tudo, o açúcar aumenta a taxa de dopamina, um neurotransmissor cerebral que está relacionado com o prazer.


Segundo o INE em 2007/2008, cada português consumia em média, 30,3 kg de açúcar/ano, apesar de ter diminuído 500g desde 2004/2005 (!!!!!), este valor está claramente acima do recomendável – 7 kg/ano!


Em média dá-nos cerca de 81g/dia (324kcal).


Já se ingerirmos 300g (1200kg) de açúcar por dia (não complicado em certas alturas do ano), ao final de um mês conseguimos acumular 10kg – surpreendente!


Se relacionarmos este valor, com o limite estabelecido pela OMS, que nos diz que no máximo a quantidade de açúcar diariamente não deverá ultrapassar os 10%.
A OMS quando nos aconselha no sentido de evitar o consumo de grandes quantidades de açúcar não o faz apenas pelo aumento de peso, mas também, porque o seu consumo em excesso leva ao aumento dos níveis de triglicéridos, e da glicemia, podendo levar ao desenvolvimento de diabetes.


Uma vez mais voltando aos cálculos, se tivermos uma dieta de cerca de 2000 kcal, no máximo devemos consumir 200 kcal de açúcar, o que equivale a cerca de 30 a 50 g de açúcar o que representa apenas 5 colheres de sopa!


Agora, só para termos uma ideia e como por vezes uma imagem ou um esquema valem mais do que 1000 palavras aqui fica….


4 bolachas recheadas com sabor a morango (40g) = 15g de açúcar = 1,5 colheres de sopa


1 bola de gelado (80g) =15g de açúcar = 1,5 colheres de sopa



1 fatia de bolo de chocolate (60g) = 20g de açúcar = 2 colheres de sopa



1 barra de chocolate de leite (70g) = 33g de açúcar = 3 colheres de sopa





Será que muitas vezes se fica por aqui? 



Agora... Como podemos prevenir esta vontade enorme de doces???


Quando se tem uma vontade desesperada por algo doce, que depois passa para um certo mal-estar e que se segue de uma dor de cabeça insuportável ora ai estamos perante uma hipoglicémia, ou seja queda do açúcar em circulação, e ai nada como seguir a regra que todos os nutricionistas repetem vezes sem conta, evitar estar longos períodos sem comer e cuidado com as dietas demasiado restritivas!
Para que esta sensação não se repita, nada como não evitar hidratos de carbono complexos e fibras, como cereais integrais, legumes, frutas e vegetais.


Se o problema é mesmo o chocolate, como já referi há uns tempos, nada como investir em magnésio! Este micro nutriente encontra-se em algumas sementes como a semente de girassol, nas nozes, nas avelãs, castanhas, tofu, germen de trigo e grão de bico. 
O magnésio aumenta os níveis de Serotonina, a hormona, que está relacionada com a sensaçao de prazer.


Estas são apenas duas das fórmulas para reduzir a necessidade "crónica" de doces...