sexta-feira, 30 de abril de 2010

Chás maravilhosos sem duvida!

Ontem chegaram-me 2 amostras de chá da Lof...loja que refiro no post anterior...
Fantástico!
Morango Framboesa e Rooibos Fitness.

Em primeiro lugar o cheiro! Assim que abre o envelope não pude deixar de reparar nesse facto! Delicioso! E o sabor revelou-se ainda melhor que o cheiro...
Foi uma verdadeira boa surpresa!

Há que referir que na sua composição para além das constituintes do nome, estão presentes chá preto ou mate verde (grande energizantes), frutas inteiras ou lascas ou que dá um sabor e intensidade que se sentem logo à partida.

Parece-me uma excelente opção!

segunda-feira, 26 de abril de 2010

sábado, 24 de abril de 2010

Porque suplementar em Hidratos de Carbono durante o exercício físico aeróbico prelongado?

O consumo de hidratos de carbono durante a actividade física varia segundo o tipo de exercício. Em geral, a suplementação em hidratos de carbono para indivíduos que praticam actividade física durante mais de 1 hora é importante para evitar situações de hipoglicémia, fadiga muscular e redução da intensidade do exercício.

Alguns estudos sugerem a ingestão de 30 a 60 g/hora de hidratos de carbono (HC) durante o exercício físico aeróbio prolongado. Quanto mais intenso for o exercício, maior será sua dependência em relação aos HC como combustível.

A reserva de energia proveniente dos HC está na forma de glicogénio (ligações de milhares de glicoses) muscular e hepático. Os dois diferem funcionalmente, sendo o primeiro destinado ao fornecimento de energia para a célula muscular e o segundo à quebra do glicogénio para que haja a libertação de glicose na circulação sanguínea.

A captação de glicose sanguínea é acentuada à medida que o glicogénio muscular diminui. Durante a actividade física aeróbia prolongada, a reserva de glicogénio pode esgotar-se, dependendo da intensidade do exercício, o que leva o indivíduo à fadiga.

O exercício prolongado também utiliza outros substratos energéticos para além da glicose, como é o caso dos ácidos gordos e dos aminoácidos, que ajudam a manter a demanda metabólica e, consequentemente, a continuidade do exercício. Isto quer dizer que, apesar do glicogénio muscular ser o principal combustível durante este tipo de exercício, a geração de energia não depende exclusivamente de seus stocks, podendo ser proveniente da gliconeogénese (produção de glicose a partir de aminoácidos, lactato e outros compostos) e dos ácidos gordos.

Durante o exercício, ocorre vasodilatação das artérias e veias que irrigam os músculos esqueléticos para que haja maior oferta de substratos e oxigénio às células musculares. Quando os níveis de glicémia começam a diminuir, o fígado é estimulado a liberar glicose, mas como seus stocks de glicogénio são limitados, suas células passam a gerar glicose por meio da gliconeogénese. A captação dos precursores gliconeogénicos pelo fígado é intensificada a partir de 40 minutos de actividade física e vai aumentando conforme o exercício aumenta e o glicogénio diminui.

Uma dieta com elevadas quantidades de HC (6 a 10 g/kg de peso corporal/dia) e descansos periódicos são necessários para aumentar e restabelecer os stocks de glicogénio muscular durante os períodos de treino diários.

Quando esta recomendação não pode ser atingida somente com a dieta, os suplementos nutricionais à base de HC podem ser usados.

Os suplementos nutricionais desportivos oferecem HC na forma líquida ou sólida. O tipo de suplemento deve ser escolhido dependendo da modalidade desportiva e dos hábitos do atleta, e deve ser consumido após 30 a 60 minutos do início da actividade, antes que se sinta cansado ou com fome. Se a suplementação de HC for muito concentrada, haverá fluxo osmótico indesejado de água do meio vascular para o lúmen intestinal, provocando náuseas e vómitos. Para que isto não ocorra, a hidratação simultânea é recomendada.

O consumo de 150 a 300 ml de bebidas desportivas com concentrações de HC de 6% a 8% a cada 15 a 20 minutos pode fornecer a quantidade do macronutriente recomendada durante as actividades físicas de longa duração (ou exercícios de endurance, caracterizados por períodos entre 21 e 160 minutos). Esta estratégia também ajuda a prevenir a desidratação.

Outro aspecto importante para avaliar o consumo de HC é o índice glicémico, que neste momento não pode ser muito elevado, pois estimularia uma maior excreção de insulina e leva a sintomas como tonturas, mal-estar e hipoglicémia, resultantes da rápida captação de glicose. O uso do suplemento nutricional maltodextrina (um oligossacarídeo - HC que contém 3 a 10 monossacarídeos) é abundante pelo facto de não apresentar índice glicémico alto.

Bibliografia (s)

Gil-Antuñano NP. Nutrición y ejercicio físico. Nutr Hosp.2000;15(1):31-40.

Gomes MR, Guerra I, Tirapegui J. In: Tirapegui J. Nutrição, metabolismo e suplementação na atividade física. São Paulo: Atheneu, 2005. P. 29-38.

Aoki MS, Júnior FLP, Navarro F, Uchida MC, Bacurau RFP. Suplementação de carboidrato não reverte o efeito deletério do exercício de endurance sobre o subseqüente desempenho de força. Rev Bras Med Esporte. 2003;9(5):282-7. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922003000500004&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt.

Sapata KB, Fayh APT, Oliveira AR. Efeitos do consumo prévio de carboidratos sobre a resposta glicêmica e desempenho. Rev Bras Med Esporte. 2006;12(4):189-94. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922006000400005&lng=en&nrm=iso&tlng=pt.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Portugueses comem pão com toxina prejudicial, diz estudo

Um estudo concluiu a presença de Ocratoxina (substância química tóxica
produzida por fungos e com potencialidade tóxica para os rins, fígado
e aparecimento de cancros) em alguns tipos de pão consumidos pelos
portugueses.
Elaborado por investigadores de várias entidades, incluindo o
Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP), o estudo, ainda em
fase laboratorial, constatou ainda que os pães de milho, de centeio e
integral apresentam teores mais elevados de Ocratoxina do que os de
trigo.

Apesar de a ingestão desta substância «parecer não constituir um
problema» para a saúde do consumidor, a sua «ingestão contínua em
baixos níveis» pode implicar «eventuais riscos», sublinham os autores
do estudo.

Foram analisadas 517 amostras para apurar a presença da Ocratoxina A
no pão de trigo e broa. Paralelamente, também se analisou a sua
prevalência na urina num total de 364 amostras, «uma vez que esta é a
única forma de perceber se esta toxina é prejudicial à saúde humana».

Em «praticamente» todos os casos analisados, constatou-se uma
contaminação com Ocratoxina na urina dos participantes.


A presença da substância no organismo acarreta riscos nomeadamente
devido ao «potencial nefrotóxico, hepatotóxico e carcinogénico desta
substância».

O estudo, de carácter nacional, envolve o Centro de Estudos
Farmacêuticos da Universidade de Coimbra, em parceria com o Instituto
Superior de Engenharia do Porto, o Serviço de Bromatologia da
Faculdade de Farmácia da U. Porto e o CIMO do Instituto Politécnico de
Bragança.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=62&id_news=446503&page=0

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Quantos Kg são necessários para baixar um numero de roupa?

Cerca de 4 Kg. Mas depende, como em muitas outras situações, depende do local onde as gorduras estão acumuladas.
Podemos sentir as calças a ficar um pouco largas, mas perdemos apenas 2 Kg.Esta perda de peso atinge-se fazendo apenas alguns ajustes no plano diário.
Por exemplo reforçar alimentos ricos em magnésio e potássio ao almoço e jantar.

sábado, 17 de abril de 2010

Cafeína e a saúde

Muitas culturas concederam uma importância especial aos alimentos e bebidas que contêm cafeína. A cafeína é dos ingredientes alimentares mais bem estudados; no entanto, a investigação científica ainda não esgotou todas as questões que deveríamos conhecer. Neste artigo, serão discutidos os efeitos fisiológicos imediatos, do consumo desta substância, tão comum. Além disto também se irá determinar se a cafeína influencia o risco de certas doenças, como as cardiovasculares e cancro, como o seu impacto em determinados grupos específicos, nomeadamente nas pessoas que abusam do seu consumo.

A cafeína é uma xantina alcalóide, encontrada em várias plantas como nos grãos de café e cacau, folhas do chá, frutos do guaraná e noz de cola, e é adicionada a refrigerantes e diversos medicamentos. Actua também como um pesticida natural, protegendo as plantas dos insectos que se alimentam destas. O teor médio de cafeína por 150 ml (uma taça) de café tostado moído é cerca de 85 mg, de café instantâneo é 60 mg, café descafeínado é 3 mg, o chá em folhas ou saco apresenta 30 mg, o chá instantâneo 20 mg e o cacau ou chocolate quente é 4 mg. Um copo (200 ml) de refrigerante com cafeína tem entre 20 a 60 mg desta.

Na Europa, a população adulta consome em média 200 mg por dia de cafeína (entre 100 a 400 mg), principalmente através do café e chá, mas também dos refrigerantes, incluindo as bebidas energéticas. Contudo, a dose depende essencialmente dos hábitos culturais; os países nórdicos têm o hábito de beber muito café (Dinamarca, Finlândia, Noruega e Suécia), onde o consumo médio de cafeína é de 400 mg diários. As crianças, adolescentes e indivíduos que não consomem café ingerem cafeína principalmente através dos chás e refrigerantes.

De acordo com a Directiva Europeia 2002/67/CE, a presença de cafeína deve constar de forma visível nos rótulos das bebidas com teor de cafeína superior a 150 mg/l. Esta norma aplica-se em alguns refrigerantes e bebidas energéticas que contenham cafeína, não incluindo o chá, café e seus derivados, uma vez que o consumidor deve saber que estes se tratam das principais fontes de cafeína e o seu teor varia de acordo com a técnica de preparação (tempo de infusão maior ou extracção). Os estados membros dispõem de uma legislação nacional para cumprir esta directiva.



Metabolismo da cafeína

A cafeína atinge a corrente sanguínea passados 30 a 45 minutos do seu consumo. De seguida, distribui-se pelos líquidos corporais, para depois ser metabolizada e expulsa da pela urina. A média de semi-vida da cafeína no organismo é de 4 horas (as estimativas variam entre 2 a 10h). Durante a gravidez, esta reduz a sua velocidade de metabolização e os seus níveis mantêm-se durante mais tempo.

A capacidade da cafeína para potenciar o estado de alerta e a atenção prolongada está muito bem documentada, devendo-se a sua função primária de estimulante do sistema nervoso central, à sua acção como antagonista da adenosina. A adenosina é uma substância química, produzida de modo natural pelo organismo, que actua como mensageiro, regulando a actividade cerebral e modulando o estado de vigília e sono (é um sinal de cansaço). A cafeína bloqueia os receptores de adenosina presentes no tecido nervoso, particularmente no cérebro, mantendo o estado de excitação. Através deste mecanismo, a cafeína melhora a capacidade de se fazer esforço físico e mental, antes do aparecimento da fadiga. O bloqueio dos receptores de adenosina contribuem para a constrição dos vasos sanguíneos, aliviando a pressão das enxaquecas e dores de cabeça, o que explica o facto de muitos analgésicos conterem cafeína1,2.

Sensibilidade à cafeína

A sensibilidade à cafeína varia muito de indivíduo para indivíduo. Investigadores descobriram recentemente um “gene que reduz a velocidade do metabolismo”, sendo que os indivíduos que apresentam este gene eliminam a cafeína mais lentamente. Um estudo recente mostrou que, nos indivíduos com esta característica, o consumo de café está associado ao aumento do risco de enfarte do miocárdio não mortal, sugerindo que a cafeína pode desempenhar um papel nesta associação. Estes dados necessitam de ser confirmados em pesquisas futuras.

As mulheres grávidas, ou as pessoas que sofrem de determinadas condições médicas ou que são sensíveis à cafeína, devem ter cuidado e moderar o consumo deste ingrediente. A maioria da informação epidemiológica disponível indica que um consumo total por dia, inferior a 300 mg, não apresenta qualquer problema. A questão referente a possíveis efeitos na gravidez e no bebé, quando o consumo é superior a estes valores, continua em aberto. Por esta razão, e devido à metabolização ser mais lenta durante a gravidez, recomenda-se uma moderação no consumo desta substância, durante o tempo de gestação, independentemente da sua origem. No caso das crianças, que não consomem café ou chá, os refrigerantes de cola e outros que contenham cafeína devem representar um consumo equivalente a 3,5 mg por kg de peso corporal por dia (por exemplo, 160 mg de cafeína para uma criança de 10 anos, pesando 30 kg). Valores superiores poderão causar mudanças temporárias no comportamento, como um maior estado de alerta, irritabilidade, ansiedade e nervosismo.


Efeitos imediatos da cafeína


Doses entre os 100 e os 600 mg permitem um pensamento mais rápido e mais claro, tal como uma melhor coordenação corporal. O lado negativo da questão é que a cafeína pode causar agitação e uma perda de controlo do motor fino. Quantidades superiores a 2000 mg podem causar insónias, tremores e respiração agitada, no entanto estes sintomas podem ser notados mesmo em doses inferiores. Contudo, o consumo habitual pode minimizar muitos destes efeitos, uma vez que as propriedades estimulantes da cafeína afectam menos os consumidores habituais de café, do que os ocasionais.

A cafeína apresenta outros efeitos imediatos: estimula a libertação de cortisol e adrenalina, o que faz com que aumente a pressão arterial e o coração bata mais rápido. Além disto, tem um efeito diurético, relaxa os brônquios, aumenta a produção de ácido gástrico e aumenta a taxa metabólica.

Cafeína e a saúde

A maioria dos estudos que relata a relação da saúde com a cafeína são baseados no café. Isto torna difícil de distinguir os efeitos da cafeína no café e numa bebida em geral.

O consumo moderado de cafeína por dia, até 300 mg, ou seja o equivalente a 3 chávenas de café, geralmente não representa um risco para a saúde, desde que se disponha de alguns hábitos de vida saudáveis (dieta, consumo de álcool, tabaco e exercício).


Doença cardiovascular


Durante décadas, a cafeína tem despertado interesse no estudo das doenças cardiovasculares, pois está relacionada com alterações nos lípidos sanguíneos, pressão arterial, arritmias e outros transtornos das funções cardíacas. Embora o consumo moderado da cafeína não esteja frequentemente relacionada a um aumento do risco de doença cardíaca, sem nenhuma condição médica associada, não se pode excluir totalmente em casos de elevado consumo. Um elevado consumo deste ingrediente alimentar está estritamente vinculado a um excessivo consumo de café, que está muitas vezes associado a outros factores que influenciam o desenvolvimento destas doenças – por exemplo, o tabaco, a inactividade física, o consumo de gorduras saturadas e de álcool.


Pressão arterial
Embora se tenha acreditado, durante décadas, que o consumo de cafeína aumentava a pressão arterial, estudos clínicos e laboratoriais recentes têm demonstrado que o consumo normal não apresenta este efeito. Apesar dos resultados contraditórios, tem-se observado o aumento da pressão arterial com mais frequência em indivíduos não habituados à cafeína, indivíduos jovens e logo após a ingestão desta. Na ausência de dados científicos definitivos, recomenda-se um consumo moderado às pessoas que já sofrem de hipertensão arterial3.

Colesterol sanguíneo


Vários estudos, realizados principalmente nos países escandinavos, sugerem que o café pode aumentar os níveis de colesterol total e colesterol LDL (mau colesterol), os quais são um conhecido factor de risco para a doença cardíaca.

Aparentemente, este efeito é limitado ao café fervido não filtrado (café de filtro, café expresso ou italiano e solúvel não aumentam o colesterol sanguíneo). Este efeito deve-se a certos componentes do café, a que chamamos de diterpenos, que abundam em algumas variedades de café em grão, e que são eliminados através do filtro.


Doenças coronárias


Quando se estabelece a ligação entre o consumo habitual de café a longo prazo e o risco de doenças coronárias, as evidência não demonstram um aumento do risco de doença com um consumo moderado de café. Um amplo estudo de coorte prospectivo, publicado em 2004, em que se seguiu de perto mais de 120 000 americanos, ao longo de um período que variou entre 14 e 20 anos, não conseguiu apresentar qualquer prova de que o café, ou o consumo geral de cafeína, aumenta o risco de doenças coronárias (mesmo entre aqueles que bebem muito café, cerca de 6 chávenas por dia). No entanto, duas pesquisas recentes indicaram que a ingestão de café pode causar enfarte do miocárdio, não fatal, em alguns indivíduos: os consumidores ocasionais de café (até 1 chávena por dia), os indivíduos com três ou mais factores de risco para a doença coronária e as pessoas que metabolizam a cafeína lentamente. Vários estudos demonstram que os consumidores habituais de café, em doses moderadas, têm um risco menor de sofrer de doenças coronárias, possivelmente devido aos antioxidantes presentes no café5. Não foi mostrada uma relação entre a cafeína e a arritmia, afecção em que os batimentos cardíacos são de forma irregular e, algumas vezes, demasiado rápidos.


Cancro


Não existem referências de que o consumo de cafeína pode ser um risco para o desenvolvimento de cancro. Esta visão é apoiada pelo Fundo Mundial de Investigadores sobre o Cancro, que em um extenso estudo afirma que “a maioria das evidências científicas sugerem que o consumo habitual de café ou chá não tem uma relação significativa com o risco de sofrer qualquer tipo de cancro”. De facto, algumas investigações recentes indicam que a ingestão de café pode proteger contra o desenvolvimento de certos tipos de cancro, como o colo-rectal e hepático. No entanto, esta matéria continua a ser investigada.


Outros possíveis benefícios para a saúde


O café, provavelmente, tem um efeito protector contra a diabetes tipo II, doença de Parkinson e doença hepática, como a cirrose e o carcinoma hepático. Existem cada vez mais evidências que sugerem que o consumo de café pode proteger contra o desenvolvimento de diabetes tipo II. Como em muitas áreas da investigação, o mecanismo exacto deste efeito protector não é claro; provavelmente, outras substâncias presentes no café são as responsáveis por este efeito, uma vez que tanto se observou em produtos com cafeína como em descafeinados. Também tem aumentado a evidência quanto ao consumo de café e a manutenção das funções cognitivas durante o envelhecimento. Estes benefícios, observados a longo prazo, podem estar ligados aos flavonóides e cafeína do café, ambos antioxidantes, mas esta relação ainda não foi confirmada.


Referências

Higdon J. et al (2006). Coffee and health: a review of recent human research. Critical Reviews in Food Science and Nutrition 46(2):101-23

Fredholm B. et al (1999). Actions of caffeine in the brain with special reference to factors that contribute to its widespread use. Pharmalogical Review 51,1:83-133

Myers M.G. (2004). Effect of Caffeine on Blood Pressure Beyond the Laboratory. Hypertension 43:724-5

López-García L. et al (2006). Coffee Consumption and Coronary Heart Disease in Men and Women: A Prospective Cohort Study. Circulation 113:2045-53

Cornelis M.C. and El-Sohemy A. (2007). Coffee, caffeine and coronary heart disease. Current Opinion in Lipidology 18(1):13-9

História do uso da cafeína



2737 a.C. - Os chineses começaram a preparar chá com folhas

575 d.C. - O café vem de África

Século XI - Os árabes consomem café

1519 - Os Aztecas iniciam os exploradores espanhóis no consumo de chocolate

Década de 1880 - Surgiu o primeiro refrigerante com cafeína.



Mais informações

Directiva 2002/67/CE da Comissão de 18 de Julho de 2002 relativa à rotulagem dos géneros alimentícios que contêm quinino e dos géneros alimentícios que contêm cafeína: http://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:L:2002:191:0020:0021:PT:PDF

Tudo o que precisa saber relativamente à cafeína: http://66.102.9.104/translate_c?hl=pt-br&sl=es&tl=pt&u=http://www.ific.org/sp/publications/brochures/caffeinebrochsp.cfm&usg=ALkJrhhFqvp7ljkx-AvZXQhx6tAl25UQRQ

Cafeína e a saúde da mulher: http://www.ific.org/sp/publications/brochures/caffwomenbrochsp.cfm

Opinião do Comité Científico dos Alimentos e Bebidas Energéticas http://ec.europa.eu/food/fs/sc/scf/out22_en.html

http://www.cosic.org/

FOOD TODAY 05/2007


in:Eufic

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Alimentação para a voz, será importante?

 No Dia Mundial da Voz, nada como referenciar mais um grande motivo para termos uma alimentação saudável, fazer refeições moderadas, e termos muita atenção aos alimentos que consumimos!

Deixo uma noticia do jornal SOL para ler e reflectir!

Dia Mundial da Voz
Erros alimentares são causa de um terço das doenças da voz
Uma em cada três pessoas tem doenças da voz devido a alterações e
erros do regime alimentar, que provocam a subida de suco gástrico e
irritam a laringe, revelou hoje o especialista Mário Andrea

No Dia Mundial da Voz, o director do Departamento de
Otorrinolaringologia, Voz e Perturbações da Comunicação do Hospital de
Santa Maria disse à agência Lusa que «um terço das pessoas observadas
durante os rastreios tem uma patologia que pode alterar a voz, a que
se chama refluxo, provocado por alterações e erros do regime
alimentar».

Segundo Mário Andrea, «a comida e os horários das refeições afectam a
voz por causa da subida do suco gástrico, que irrita a laringe e a
faringe», acrescentando que «as pessoas têm uma sensação de ardor na
garganta e de aperto no pescoço».

O professor catedrático de Otorrinolaringologia da Faculdade de
Medicina da Universidade de Lisboa explicou que o estilo de vida
moderno, com refeições ingeridas à pressa e sem horários, potencia as
doenças da laringe, realçando ainda as consequências do «esforço
vocal» do dia-a-dia.

«Depois do esforço as pessoas têm que ter descanso vocal, isto é, têm
que ficar caladas, porque os músculos têm que descansar», disse,
acrescentando que «a pessoa sai do trabalho e começa a falar ao
telemóvel, o que não é o mesmo que conversar porque exige mais da
voz».

O especialista defende que «é essencial estar atento a alterações na
voz e quem suspeitar que não está tudo bem deve procurar o médico para
fazer o diagnóstico precoce».

Foi por proposta de Mário Andrea, quando era presidente da Sociedade
Europeia de Laringologia, que, em 2003, foi criado o Dia Mundial da
Voz (World Voice Day) com o objectivo de «dar visibilidade aos
problemas associados à voz».

Para evitar doenças do sistema vocal, o especialista considera que o
mais importante é a hidratação, recomendando seis copos de água por
dia, referindo que o tabaco é o grande inimigo da voz.

Mário Andrea avançou que, no universo de cerca de meio milhar de
pessoas que habitualmente recorrem ao rastreio da voz, no Hospital de
Santa Maria, são diagnosticadas em média três casos de tumor da
laringe, realçando que «Portugal é o terceiro país da Europa com maior
incidência de cancro na laringe».

«São diagnosticadas perturbações provocadas por má técnica vocal,
lesões benignas, como pólipos, nódulos, quistos, e lesões pré-malignas
que obrigam a vigilância e cerca de três casos de tumor na laringe em
fase inicial», disse.



Sol / Lusa

http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Vida/Interior.aspx?content_id=169411
--

quinta-feira, 15 de abril de 2010

I World Congress of Public Health Nutrition - No Porto!

I World Congress of Public Health Nutrition
I Latinamerican Congress of Community Nutrition

 

Espero por um grande congresso  nesta área!

http://nutrition2010.com.pt/

 

terça-feira, 13 de abril de 2010

O Painel dos Produtos Dietéticos, Nutrição e Alergias (Painel NDA) estabeleceu valores de referência para a ingestão de carbohidratos, fibras alimentares, gorduras e água

A recomendação da EFSA sobre a ingestão de nutrientes constitui um importante instrumento de base para a fixação de políticas nutricionais, o estabelecimento de objectivos dietéticos de saúde pública e o desenvolvimento de informação para o consumidor e programas educacionais sobre dietas saudáveis.
Ao preparar o seu parecer científico, o Painel dos Produtos Dietéticos, Nutrição e Alergias (NDA) reviu os fundamentos e princípios gerais para as linhas mestras da dieta alimentar (FBDG- food-based dietary guidelines), identificou informação científica relevante para estabelecer essas linhas de orientação para os países comunitários, e criou um resumo dos passos para a implementação, monitorização e avaliação para os países individualmente.
O texto completo está disponível no website da EFSA:   http://www.efsa.europa.eu/en/press/news/nda100326.htm
Informações sobre notícia no web site da EFSA é favor contactar:
Lucia de Luca, Press Office
E-mail: lucia.deluca@efsa.europa.eu
ou
Steve Pagani, Head of Press Office
E-mail: Press@efsa.europa.eu
Informações para os aspectos científicos é favor contactar:
Juliane Kleiner
E-mail: juliane.kleiner@efsa.europa.eu

Forum de Saúde

Não conhecia nenhum Fórum sobre o tema da saúde de origem Portugal.
Mas hoje chegou-me um mail com a apresentação de um Fórum que desenvolve vários temas relacionados com saúde.
Onde todos poderão colocar dúvidas ou trocar impressões e dar opiniões.

"O Fórum Saúde pretende, antes de qualquer outro objectivo, ajudar e apoiar as pessoas que precisem, especialmente em temas de saúde e doença."
Aqui fica então o link:
http://forumsaude.com.pt/

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Pequeno Almoço -- Aveia com maçã quente

A aveia é um alimento pouco consumido..muitas vezes esquecida a sua existência. Mas extremamente nutritiva!

Torna-se um excelente pequeno-almoço, muito saciante, quando nos preparamos para um dia de trabalho ou para a pratica de desporto.

Aqui fica a sugestão para um pequeno-almoço, acompanhado por um chá...

4 colheres de sopa de aveia
120 ml de água
1 maçã
Iogurte natural (um ou dois)

Coloque a aveia numa caçarola pequena e deite-lhe a água por cima. Deixe a aveia de molho enquanto raspa a maçã.
Junte a maçã raspada à aveia e deixe a mistura cozer em lume brando até ferver.

Deixe as papas de aveia cozer mais uns minutos, divida em duas porções, cada uma com um iogurte ou meio iogurte.

Se quiser coloque umas fatias de maçã por cima.

Bom apetite cheio de energia para o dia!

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Five-a-day 'will not cut cancer'

 Como em tudo na vida a alimentação não é uma coisa estática. 
A evolução da nossa alimentação como seres humanos revela-o de uma forma estupenda! Verificar a evolução (positiva ou negativa) da alimentação nas ultimas décadas é algo impressionante.


Também a evolução no que toca a conhecimento cientifico sobre a alimentação adequada para a prevenção de doenças crónicas é algo que nunca pára!


Este artigo que aqui coloco demonstra-o de uma forma crua mas bem explicita:


Five-a-day 'will not cut cancer'

By Clare Murphy
Health reporter, BBC News 


Eating more fruit and vegetables has only a modest effect on protecting against cancer, a study into the link between diet and disease has found.
The study of 500,000 Europeans joins a growing body of evidence undermining the high hopes that pushing "five-a-day" might slash Western cancer rates.
The international team of researchers estimates only around 2.5% of cancers could be averted by increasing intake.
But experts stress eating fruit and vegetables is still key to good health.
In 1990, the World Health Organization recommended that everyone consume at least five portions of fruit and vegetables a day to prevent cancer and other chronic diseases.
The advice has formed a central plank of public health campaigns in many developed countries. It has been promoted in the UK since 2003 and in the US for nearly two decades.
But research has failed to substantiate the suggestion that as many as 50% of cancers could be prevented by boosting the public's consumption of fruit and vegetables.
      It's still a good idea to eat your five-a-day but remember that fruits and vegetables are pieces in a much larger lifestyle jigsaw ” Yinka Ebo Cancer Research UK
This latest study, which analysed recruits from 10 countries to the highly-regarded European Prospective Investigation into Cancer and Nutrition, confirms that the association between fruit and vegetable intake and reduced cancer risk is indeed weak. The team, led by researchers from the Mount Sinai School of Medicine, in New York, took into account lifestyle factors such as smoking and exercise when drawing their conclusions.
But writing in the Journal of the National Cancer Institute, they said they could not rule out that even the small reduction in cancer risk seen was down to the fact that the kind of people who ate more fruit and vegetables lived healthier lives in many other respects too.
Broccoli not biscuits
In the best case scenario, an extra two portions of fruit and vegetables each day could prevent 2.6% of cancers in men and 2.3% of cases in women, the study concluded.
      Research should focus more sharply on specific fruits and vegetables and their constitutents ” Walter Willett Harvard School of Public Health
Vegetables, which tend to be richer in nutrients, appeared to be more beneficial than fruits, while heavy drinkers seemed to gain the most from a higher intake of both when it came to protection from cancers caused by alcohol and smoking. In an accompanying editorial, Professor Walter Willet of Harvard University said the research strongly confirmed the findings of other studies, showing "that any association of intake and fruits and vegetables with risk of cancer is weak at best".
But he stressed specific substances contained in certain fruit and vegetables, if harnessed, could still have an important, protective effect.
Substantial evidence suggests lycopene from tomatoes, for instance, may reduce the risk of prostate cancer, while chemicals in broccoli are thought to stimulate a gene which protects against bowel cancer.
And data still suggests fruit and vegetables may provide protection against cardiovascular disease, one of the major killers in the developed world - although this too has yet to be proven categorically.
Keeping lean
But while the links between diet and cancer remain unclear, obesity is now seen as an established risk factor.
Fruit and vegetables could therefore be beneficial just by virtue of taking the place of more calorific fare, health experts say.
In any event, a reduced risk of 2.5% should not be dismissed out of hand, the World Cancer Research Fund argues.
"For the UK, this works out as about 7,000 cases a year, which is a significant number," says Dr Rachel Thompson from the charity, which in a major 1997 report said there was "convincing evidence" of the protective effect of fruit and vegetables.
Yinka Ebo of Cancer Research UK said: "It's still a good idea to eat your five-a-day but remember that fruits and vegetables are pieces in a much larger lifestyle jigsaw.