quarta-feira, 24 de março de 2010

Rulotes: 26 em 30 chumbam

 Para mim esta noticia da Deco não é bem uma novidade...
E francamente para mim, não são apenas as rulotes que apresentam problemas e que representam um pequeno perigo para a saúde publica!


Para mim, em  por terras lusas, continua-se a dar muita importância ao acessório e a ser pouco directo e assertivo no que toca à higiene e segurança alimentar!
Quanto mais experiência nesta área, mais certeza tenho de que é importante haver sensibilização (seja ela da forma que for) para que as regras de higiene e segurança alimentar sejam cumpridas em vez de se andar a falar apenas de colheres de pau...

Ler esta noticia talvez seja uma forma de se pensar um pouco, não no que comemos, mas como muitas vezes o que comemos é feito e manipulado...

Dos 60 cachorros e hambúrgueres que os técnicos da PROTESTE analisaram, 41 revelaram germes indicadores de falta de higiene. 


Detectaram ainda falhas nas condições de funcionamento de 15 das 30 rulotes da grande Lisboa e grande Porto visitadas. A saúde dos consumidores não está em risco, mas os resultados são preocupantes.
Carne mal cozinhada ou contaminação cruzada devido a contacto com carne ainda crua ou vegetais mal lavados são causas possíveis. Também podem surgir problemas se os funcionários não tiverem os devidos cuidados de higiene das mãos ou os alimentos contactarem com superfícies ou utensílios mal limpos.
Durante as visitas, a DECO PROTESTE avaliou as condições de funcionamento. A principal falha surge na higiene pessoal. Apenas em 14 locais os funcionários vestiam equipamento adequado para quem trabalha com alimentos: farda, touca ou barrete e luvas. Alguns não lavavam as mãos ou os utensílios após manusear alimentos crus, apesar de existir um lavatório na rulote. A maioria também manipulava dinheiro e alimentos sem lavar as mãos. Foi detectada, ainda, alguma falta de cuidado na refrigeração dos produtos: nem sempre guardados no frigorífico após a utilização.
A DECO defende uma melhoria urgente das práticas de higiene. Mas, para que sejam cumpridas, há que formar os funcionários. Os problemas de higiene e funcionamento detectados também podem diminuir com fiscalizações mais frequentes. Torna-se urgente uma maior concertação entre as câmaras municipais e a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica.

24.03.2010

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