Este anos a UE reafirma o seu empenhamento em melhorar o acesso aos alimentos a nível mundial. Com o compromisso que assumiu na reunião do G8 em Aquila de disponibilizar mais de 2 mil milhões de euros, além dos mil milhões de euros da Facilidade Alimentar, a UE é responsável pelo maior contributo para a segurança alimentar em todo o mundo.
«O Dia Mundial da Alimentação deve servir para recordar a cada um de nós que devemos fazer tudo o que está ao nosso alcance para impedir que mais de mil milhões pessoas passem fome. Para responder a este desafio, a Facilidade Alimentar da UE, actualmente com um orçamento de mil milhões de euros, está a obter resultados rápidos e concretos ao fornecer aos pequenos agricultores dos países em desenvolvimento as sementes e os fertilizantes necessários para dinamizar a sua produção de alimentos. «Iremos tirar partido da experiência que adquirimos no contexto da execução da Facilidade Alimentar para garantir que o novo compromisso que assumimos na cimeira do G8 em Aquila seja igualmente eficaz no combate à fome no mundo.», afirmou Karel de Gucht, Comissário Europeu responsável pelo Desenvolvimento e a Ajuda Humanitária.
No mundo, mais de mil milhões de pessoas, isto é, 15 % ou um sexto da humanidade, sofrem de subnutrição. Este valor tem vindo a aumentar na sequência das crises alimentar e financeira. A insegurança alimentar constitui, pois, uma ameaça real à realização de todos os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM) de erradicação da pobreza extrema até 2015.
A UE colocou a segurança alimentar, a agricultura e o desenvolvimento rural no cerne da sua ajuda aos países em desenvolvimento, proporcionando uma assistência rápida e maciça para lutar contra o aumento da fome no mundo. O compromisso que assumiu este ano no âmbito da Iniciativa de Aquila sobre a segurança alimentar no mundo é disso um resultado concreto. A União Europeia contribuirá com 2,7 mil milhões de euros para esta iniciativa, o que a torna o principal doador de ajuda alimentar. Foram já distribuídos 85 % dos mil milhões de euros previstos a título da Facilidade Alimentar, o que revela que a UE continua profundamente empenhada em melhorar as condições de vida dos mais pobres em todo o mundo e que cumpre as suas promessas.
Desde o seu lançamento em Dezembro último, estima-se que mais de 33 milhões de pessoas tenham beneficiado da Facilidade Alimentar de mil milhões de euros no âmbito dos seus projectos iniciais, actualmente em curso – e os resultados começam a fazer-se sentir. No Zimbabué, por exemplo, foram distribuídas 26 000 toneladas de sementes e fertilizantes a 176 000 agricultores vulneráveis – o que representa entre 10 a 15 % dos agricultores comunais do país. Este esforço conjunto da UE e da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) tem capacidade para duplicar a produção alimentar tradicional.
No Bangladeche, um programa conjunto com o Programa Alimentar Mundial (PAM) proporcionou oportunidades de pesca a mais 43 000 pessoas e permitiu a 60 000 outras viver em zonas protegidas da intrusão marinha.
Face à crise provocada pelo aumento dos preços dos produtos alimentares nos países em desenvolvimento, a UE adoptou, em Dezembro de 2008, a Facilidade Alimentar com um orçamento de mil milhões de euros para responder de forma rápida às necessidades destes países.
O plano global para a execução da Facilidade Alimentar contém uma lista de 50 países que irão beneficiar ou beneficiam já de ajuda durante um período de três anos. Em Abril de 2009 já tinham sido distribuídos 707 milhões de euros. Num espírito de parceria e eficiência, a Comissão Europeia consolida e apoia o quadro de diálogo existente, os investimentos destinados a promover a produção de alimentos e as redes de segurança das organizações especializadas no domínio alimentar. Assim, é prestada assistência através de organizações internacionais, organizações regionais e governos nacionais, bem como no âmbito de um convite à apresentação de propostas no montante de 200 milhões de euros (previsto para finais de 2009) para actividades a realizar por intervenientes não-estatais, organismos dos Estados Membros a outros organismos de execução elegíveis.fonte: agroportal
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