quinta-feira, 6 de agosto de 2009

ASAE considera urgente a criação de registo sobre infecções e intoxicações alimentares

A ASAE considera urgente a criação de um registo nacional de infecções e intoxicações alimentares. Portugal é dos poucos países que não comunica os casos de surto alimentares à União Europeia, apesar de ser obrigatório

O estudo da ASAE diz que é urgente criar um programa nacional de registo de infecções e intoxicações alimentares. Há quatro anos que a declaração destes surtos é obrigatória para todos os países da União Europeia. Portugal é um dos poucos que falha.

O sub-inspector geral da ASAE, Barreto Dias, responsável pela avaliação do risco alimentar, admite que os dados são «escassos».

Falta uma visão global do que se passa no país. Os responsáveis da ASAE sublinham que uma avaliação rigorosa dos riscos alimentares não é possível sem dados credíveis, sendo vital que a informação dispersa seja consultada e tenha um tratamento estatístico.

Sem números de Portugal, a União Europeia conta perto de 6 mil surtos alimentares por ano, que afectam cerca de 50 mil pessoas. Com 46 por cento dos casos, os cozinhados feitos em casa são, curiosamente, os que levantam mais problemas.

O sub-inspector geral da ASAE admite que também os portugueses estão pouco atentos aos perigos dos alimentos consumidos em casa. Ovos, carne e peixe são os produtos que levantam mais cuidados às autoridades de segurança alimentar.

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