produzida por fungos e com potencialidade tóxica para os rins, fígado
e aparecimento de cancros) em alguns tipos de pão consumidos pelos
portugueses.
Elaborado por investigadores de várias entidades, incluindo o
Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP), o estudo, ainda em
fase laboratorial, constatou ainda que os pães de milho, de centeio e
integral apresentam teores mais elevados de Ocratoxina do que os de
trigo.
Apesar de a ingestão desta substância «parecer não constituir um
problema» para a saúde do consumidor, a sua «ingestão contínua em
baixos níveis» pode implicar «eventuais riscos», sublinham os autores
do estudo.
Foram analisadas 517 amostras para apurar a presença da Ocratoxina A
no pão de trigo e broa. Paralelamente, também se analisou a sua
prevalência na urina num total de 364 amostras, «uma vez que esta é a
única forma de perceber se esta toxina é prejudicial à saúde humana».
Em «praticamente» todos os casos analisados, constatou-se uma
contaminação com Ocratoxina na urina dos participantes.
A presença da substância no organismo acarreta riscos nomeadamente
devido ao «potencial nefrotóxico, hepatotóxico e carcinogénico desta
substância».
O estudo, de carácter nacional, envolve o Centro de Estudos
Farmacêuticos da Universidade de Coimbra, em parceria com o Instituto
Superior de Engenharia do Porto, o Serviço de Bromatologia da
Faculdade de Farmácia da U. Porto e o CIMO do Instituto Politécnico de
Bragança.
http://diariodigital.sapo.pt/
1 comentário:
Enviei a noticia a amigos e familia, obrigada pela informacao :-)
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