Diariamente sou questionada sobre os efeitos da carne vermelha, quais as quantidades que se deve comer e se se deve comer.
No entanto continuamos a ver que a carne vermelha é a base da alimentação de muitas pessoas, assim, aqui deixo alguns pensamentos sobre o assunto...
Deixando de lado as preferências, a cultura, entre outras coisas, cada vez mais são referido os malefícios do consumo excessivo de carnes vermelhas, tais como o aumento dos riscos de desenvolvimento de doenças cardiovasculares e como factor de risco para o cancro do cólon e da mama.
Por outro lado, sabemos que a carne é uma fonte rica em proteínas de elevado valor biológico, vitaminas e minerais essenciais para a saúde.
As informações repercutem e entram em conflito com nossos valores, deixando dúvidas sobre o que fazer com relação a estes alimentos.
Como já disse, uma das perguntas mais frequentes, diz respeito à quantidade recomendada de carne para obtermos todos os benefícios sem correr riscos, ou então sobre os alimentos que servem como substitutos às proteínas de origem animal.
Segundo o Fundo Mundial para Pesquisas contra o Cancro a recomendação é que um indivíduo não coma mais do que 500 gramas de carne vermelha por semana para diminuir seus riscos de contrair cancro.
Mas chamo a atenção, apenas diminuímos o risco!
Se pensarmos sob um outro aspecto, deparamo-nos com a constatação de que a criação mundial de rebanhos bovinos responde a 18% de todas as emissões de gases causadores do efeito estufa.
A Sociedade Europeia de Cardiologia anunciou que é possível trabalhar contra as mudanças climáticas e ainda se defender das doenças cardiovasculares e do cancro uma única acção: comendo menos carne vermelha.
Ou seja, as doenças cardiovasculares e o cancro são duas das principais doenças que assolam a humanidade e que têm associação com os mesmos factores que influenciam as mudanças climáticas.
Há outros exemplos, como a influenza e a salmonella, ligadas às zoonoses induzidas pelo crescente número de rebanhos animais.
A Organização Mundial da Saúde já está a adoptar e a disseminar políticas de saúde que procuram explorar as inter-relações entre o aquecimento global e diversos tipos de doenças.
Mas um órgão de peso como a Sociedade Europeia de Cardiologia começa a defender esta prática. Segundo esta entidade, é difícil para os políticos fazer as alterações necessárias nos sectores de energia, transporte, agricultura, planeamento urbano e familiar se não contarem com o entendimento público nessas questões...o caminho é longo, mas as pesquisas estão aí, cabe a cada um de nós reflectir sobre o assunto, procurar orientação e constatação científica para tomar uma atitude.
Resumindo...quanto menos melhor e as proteínas, minerais e vitaminas, temos outras fontes bem mais saudáveis, para nós e para o planeta!
Resumindo...quanto menos melhor e as proteínas, minerais e vitaminas, temos outras fontes bem mais saudáveis, para nós e para o planeta!
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